Veja o vídeo: Cerimonial especial marca o 27º aniversário da AML
Em cerimônia realizada na sexta-feira (27/09), a Academia Manhuaçuense de Letras (AML) celebrou seu 27º aniversário de fundação, com a realização de uma Sessão Especial. Uma das atrações da noite foi um dos maiores instrumentistas da região, Tuka, que presenteou o público presente e encantou com o solo do seu violão acústico, entoando as mais lindas canções nacionais e internacionais que marcaram época.
Após a leitura de abertura, a acadêmica e pianista Márcia Lacerda brindou os confrades e convidados com uma linda melodia ao solo do piano acústico.
A noite foi marcada também por lançamentos de livros. Um deles foi o segundo do acadêmico e presidente da Fundação Manhuaçuense de Cultura, Dr. Paulo Roberto de Magalhães Alves. Com o título, “Academia Manhuaçuense de Letras, uma história de sucesso”, a produção conta a história dos primeiros 27 anos de existência da academia. Ele discursou grandes momentos compartilhados juntos aos demais amigos de academia, presentes e ausentes.
O segundo momento foi marcado pelo lançamento da obra do escritor mirim de Carangola, Lucas Buquer Rodrigues. Entitulado “Uma Aventura”, o livro narra a história de três amigos inseparáveis. Lucas é sobrinho do secretário da Academia Manhuaçuense de Letras, Dr. Sérgio Alvim, que se orgulha em comentar sobre o projeto que originou o livro, iniciado em uma escola.
A cerimonia em comemoração aos 27 anos da academia foi marcada por momentos emocionantes. Os membros da Academia entoaram o hino em homenagem ao patrono, José Lins do Rego. Em seguida o presidente da Academia, SJ de Moraes, foi homenageado com uma comenda entregue pelo vice presidente da Academia Manhumiriense de Letras, José Geraldo Barbosa, e pelas mãos da acadêmica, Luci Porcaro.
A Academia Manhuaçuense de Letras, que é uma das mais importantes formas de expressão do patrimônio imaterial de Manhuaçu, foi formalmente fundada em reunião realizada na Casa de Cultura em 1992, quando foram aprovados seus estatutos sociais, eleita a primeira diretoria e escolhido como patrono o Promotor de Justiça e escritor José Lins do Rego Cavalcanti. Atualmente, tem sua sede no Palácio da Cultura, que funciona na Avenida Salime Nacif.
O objetivo da Academia é a pesquisa, o estudo e a divulgação das letras, em seus mais variados aspectos, com ênfase especial às produções referentes aos acadêmicos e escritores de Manhuaçu e de cidades vizinhas.
A Academia Manhuaçuense de Letras é uma associação de escritores, advogados, bancários, médicos, jornalistas, juízes e líderes religiosos. No total são 40 membros dedicados à produção literária e estudos sobre a língua portuguesa e literatura geral e dos patronos que fizeram parte da história.
Em pronunciamento, o acadêmico Eduardo Arthur de Magalhães Portilho destacou a importância da academia, do momento vivido e o trabalho reconhecido. Ao final do discurso, ele disse que é preciso que haja encorajamento. “O que nos vale é o espírito que nos fortifica. A todos aqueles que se foram, a nossa saudade e a marca peculiar que cada um deixou entre nós”, disse.
Ao falar dos 27 anos de existência, SJ de Moraes, ressaltou a importância da academia, bem como o estímulo da paixão pela literatura. “Embora o Brasil passe por momentos difíceis, temos de acreditar que a saída é a educação e a cultura. Estamos no caminho certo, enfrentando dificuldades. Esperamos que a próxima geração possa valorizar essa casa. Assim como estamos recebendo nesta noite memorável o pequeno escritor, Lucas Alker Rodrigues, outras crianças e jovens poderão também se espelhar nele, seja na escrita ou em outras modalidades culturais”, comentou o presidente da Academia.
Para o presidente da Academia Manhuaçuense de Letras, SJ de Moraes, o momento foi singular para cada membro da academia que sempre esteve determinado a elevar a cultura regional através do engrandecimento literário. Ele agradeceu todos os presentes, reforçando os acontecimentos vindouros na casa, que passará por uma pequena reforma.
Assista à vídeo reportagem de Téo Nazaré, com a completa cobertura sobre a reunião festiva da Academia Manhuaçuense de Letras (AML).
Texto: Téo Nazaré
Edição: Júlio Oliveira