Festival de Arte Negra reverencia contos, cantos e batuque
O batuque de Ermi Panzo em “A Voz do meu corpo africano bantu” no Teatro Marília formaram uma melodia eufórica em reverência aos ancestrais, no Festival de Arte Negra de Belo Horizonte. Na performance, o artista angolano apresentou suas vivências sobre a arte e cultura africana na diáspora em um experimento refletiu criatividade, protagonismo negro a partir da cultura do matriarcado e saudação a grande mãe África.
Entre contos, cantos e batuques, o artista angolano Ermi Panzo, residente em São Paulo, apresentou as “As práticas ancestrais são pautadas no princípio do fazer. Para nós, bantús, os batuques são diálogo e a melodia eufórica é reverência aos ancestrais. Há um portal lá em cima”, afirma.
Ermi Panzo é um artista polivalente: escritor, poeta declamador, consultor e estruturador de textos literários, coreógrafo, bailarino e performer. Em Angola, seu país de origem, coordena o Projeto Carta e é membro do Movimento Berço Literário. No Brasil presidiu palestras, workshops em instituições como SESC e Universidade Federal de Santa Catarina. É Campeão do 1º Concurso de Palavra Falada de Angola e um dos 8 melhores poetas do festival The Spoken Word Project, realizado pelo Goethe Institut de Joanesburgo.
Toda a programação do FAN BH 2021 é gratuita. O evento é realizado cumprindo todos os protocolos de combate à covid-19 vigentes em Belo Horizonte. O festival é uma realização da Prefeitura de Belo Horizonte, a partir da Secretaria Municipal de Cultura, Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Centro de Intercâmbio e Referência Cultural (CIRC)., CANTOS E BATUQUE REVERENCIAM A ANCESTRALIDADE E MARCAM O SEGUNDO DIA DO FESTIVAL DE ARTE NEGRA DE BELO HORIZONTE