Mostra de Cinema Ambiental do Vale do Rio Doce é atração no Ipaneminha
IPATINGA – No próximo dia 9 de agosto, às 18h30, a segunda edição da CineVale – Mostra de Cinema Ambiental do Vale do Rio Doce volta ao Ipaneminha com a sessão final desta edição do projeto. Na praça do povoado, serão exibidos filmes produzidos por alunos da rede pública durante a Oficina de Cinema, Mídia Móvel e Meio Ambiente, e Perlimps, longa-metragem de aventura/animação. O filme retrata uma floresta densa habitada por criaturas mágicas que se unem para combater o mal e defender a floresta ameaçada por máquinas mortíferas.
A Cinevale, que iniciou em 3 de julho deste ano, trouxe em sua programação a exibição de curtas-metragens e de longas de variados gêneros nas escolas estaduais Haydée Maria Imaculada Schittini e Professora Maria Antonieta e Escola Municipal Professor Mário Casassanta, e Parque Samambaia, no bairro Bom Jardim.
A Mostra visa promover a conscientização ambiental e incentivar a criatividade entre os alunos da rede pública. Por meio da exibição de filmes e da realização de oficinas práticas e teóricas, a mostra busca “utilizar o cinema como ferramenta para destacar a importância da preservação ambiental e o impacto das ações humanas na natureza”, destaca Alexandre Luna, idealizador e realizador da Mostra. A esse propósito, ele acrescenta ampliar o acesso à cultura cinematográfica, especialmente em comunidades onde esse acesso é limitado, promovendo a inclusão e a diversidade cultural.
Alexandre enumera também os objetivos de proporcionar aos alunos a oportunidade de explorar suas habilidades criativas e narrativas por meio da produção de curtas-metragens; envolver a comunidade escolar e local em atividades culturais e educativas, fortalecendo o senso de pertencimento e participação social, e incentivar o interesse pelo cinema e pelas artes visuais, despertando potencial vocacional e profissional nos alunos participantes.
Quanto à oficina, com 12 horas de duração, foi ministrada pelo cineasta Gustavo Jardim, oferecendo dez vagas para cada escola contemplada com as exibições. As aulas totalizaram 36 horas, levando-se em conta o tempo dedicado a aulas práticas e teóricas ministradas em cada educandário.
Além das atividades de produção, os alunos participaram da exibição de filmes produzidos em diversos lugares do mundo seguida por análise das obras, debates, reflexões sobre os elementos que compõem cada trabalho. “Essa atividade motiva os alunos a imaginar formas de experimentar a linguagem do audiovisual nos espaços em que vivem”, explica Gustavo Jardim, realizador audiovisual e educador.
O cineasta é diretor de filmes exibidos em festivais no Brasil e no exterior. Ele conquistou prêmios na Mostra de Cinema de Tiradentes, por A Hora do Primeiro Tiro, e no Videobrasil, pela obra Tocaia. Mestre em Cinema e Educação pela Fae/UFMG, e doutor em Comunicação Social pela Fafich/UFMG, Gustavo é integrante do grupo de pesquisa Poéticas da Experiência e estágio na Universidade de Chicago (EUA), diretor da 4 Folhas Audiovisuais, produtora de filmes que desenvolve projetos de cinema e educação em escolas públicas, universidades e grupos culturais.
A CineVale – Mostra de Cinema Ambiental do Vale do Rio Doce é uma realização do produtor cultural Alexandre Luna, com produção de Shirley Maclane. A Curadoria e Oficina Audiovisual Cinema, Mídia Móvel e Meio Ambiente leva assinatura de Gustavo Jardim e Alexandre Luna; registro fotográfico de Rodrigo Zeferino; e assessoria de comunicação e designer de Goretti Nunes; Registro Audiovisual Lana Vídeo Produções e Vânia Coelho responde pela interpretação em Libras.
A Mostra é um projeto cultural realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, por meio da Prefeitura Municipal de Ipatinga, Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, e através do Fundo Municipal de Cultura. O evento conta com a parceria da 4 Folhas Audiovisuais e da Associação Ambientalista Samambaia – Asas do Bom Jardim e das escolas participantes.
SERVIÇO
CineVale – Mostra de Cinema Ambiental do Vale do Rio Doce – dia 9 de agosto, às 18h30, na praça do Ipaneminha. Entrada franca e acessibilidade em libras.
Fotos: Rodrigo Zeferino