19 de novembro: Centenário da morte de Coronel Serafim Tibúrcio. Busto na praça ganha novo paisagismo e ato cívico marca a data

A revitalização do canteiro onde está o busto do Coronel Serafim Tibúrcio da Costa, na praça ao lado da Casa de Cultura de Manhuaçu chamou a atenção de quem passava pelo local. O trabalho de pintura e paisagismo foi executado com todo cuidado por iniciativa de algumas pessoas, em parceira com a empresa Empório 262, sem participação do poder público.

O objetivo com a iniciativa, além de dar mais beleza e vida ao local que assim se torna mais atrativo e agradável para os frequentadores, também busca preparar o espaço para uma comemoração especial. Esta terça-feira (19/11) marca o centenário da morte de Serafim Tibúrcio, considerado um dos personagens mais icônicos da rica história de Manhuaçu.

Com o apoio da Casa de Cultura e Academia de Letras de Manhuaçu, algumas pessoas da comunidade vão realizar no local um momento simbólico e cultural em homenagem aos 100 anos de morte de Serafim Tibúrcio, que foi cobrador de impostos, delegado de polícia e é lembrado também como um dos maiores empreendedores de Manhuaçu.

“Bandido ou herói, a sua história é a nossa história”, diz o convite para a cerimonia em homenagem, que acontece às 18h30 desta terça-feira, na praça ao lado da Casa de Cultura. O slogan tem a ver com iniciativas do Coronel Serafim Tibúrcio, que chegou a ser presidente da Câmara e Prefeito de Manhuaçu.

Sua imagem atrai sentimentos difusos, principalmente no meio político, por ter declarado a Independência de Manhuaçu em relação ao restante do país, no final do século XIX, no dia 15 de maio de 1896. Com isso Serafim Tibúrcio colecionou admiradores e desafetos. A independência durou 22 dias, até que tropas federais invadiram a cidade para retomar o poder.

Fuga

Após a derrota o Coronel Serafim Tibúrcio da Costa teria abandonado a cidade, passando a morar em Afonso Claudio, mas dizendo que queria retornar um dia e que fosse sepultado na cidade. Ele faleceu no dia 19 de novembro de 1919, há exatos cem anos, por morte natural, aos 68 anos de idade, na cidade de Espera Feliz.

Como a ferrovia já havia sido inaugurada em Manhuaçu, o corpo foi transportado por trem de ferro da cidade vizinha até Manhuaçu, onde foi sepultado no Cemitério local, onde existe hoje um monumento em sua homenagem. Como legado dessa história, o coronel ganhou uma discreta rua com seu nome, no Bairro Coqueiro, onde pouca gente sabe da sua história e o busto que fica na Praça da Casa de Cultura.

 

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