Câmara aprova cessão de imóvel da antiga prefeitura para Estado e COAMMA divulga nota de repúdio
O COAMMA – Conselho das Associações de Moradores de Manhuaçu, divulgou nesta quarta-feira (08/07), uma nota de repúdio pela aprovação do projeto de lei com emenda, de autoria do Poder Executivo, que autoriza o município a ceder ao Estado de Minas Gerais, por intermédio da Secretaria de Estado da Saúde, o imóvel, pertencente ao seu patrimônio localizado na Praça Cordovil Pinto Coelho, nº 460, Centro (sede da antiga prefeitura).
O Projeto foi aprovado em seção extraordinária da Câmara de Vereadores de Manhuaçu, realizada na segunda-feira (06/07), dando continuidade à sessão que se encerrou na última quinta-feira, devido a problemas na transmissão online. A cessão do imóvel tem como finalidade propiciar a instalação da Superintendência Regional de Saúde de Manhuaçu e será gratuita pelo prazo de 20 anos a contar da data da assinatura do termo.
O vereador Cleber da Matinha votou contra a proposta e o vereador Zé Rulinha se absteve, sendo que Cleber, utilizando a tribuna do plenário, justificou o motivo do voto contrário alegando que não é contra a sede da GRS em Manhuaçu, mas que o imóvel teria mais utilidade se fosse usado para abrigar órgãos da prefeitura a fim de economizar alugueis. Já os vereadores Gilsinho e Rogerinho também foram à tribuna do plenário e justificara o motivo que votaram a favor alegando a importância da GRS no município.
Várias manifestações de populares nas redes sociais vinham questionando o projeto e defendendo a manutenção do imóvel para uso do município, ou por sua localização privilegiada, no centro da cidade em um amplo espaço, ser ampliado ou negociado para algum interesse comercial em troca de outra área para abrigar órgãos administrativos.
Segundo a nota de repúdio, divulgada pelo COAMA, mesmo com a importância da instalação da Superintendência Regional de Saúde de Manhuaçu, não é justificável a cessão do imóvel ao Estado, considerando o alto custo arcado pelo município com o aluguel de imóveis para o funcionamento de diversos setores da administração. Na nota de repudio, o COAMMA lembra que os representantes foram eleitos democraticamente para atuar em prol do bem comum, seja na proposição de projetos de leis, de políticas públicas, na fiscalização do Poder Executivo em tudo primando pela preservação do patrimônio local, bem como envidando esforços para melhor aplicação do dinheiro público.
Confira a nota na íntegra:
COAMMA