Cidades mineiras com casos recorde de coronavirus, fecham o comércio e removem pacientes

Algumas cidades mineiras, com alta nos casos de coronavírus e falta de leitos nas regiões do Alto Paranaíba e Triângulo Mineiro, estão adotando o toque de recolher, barreiras sanitárias e outras restrições como medidas para conter a infecção pela doença.

Além de recordes de casos positivos e óbitos, registrados nos últimos dias, há superlotação das vagas hospitalares. Em Coromandel chegou a faltar oxigênio para atender aos pacientes com falta de ar e pessoas com quadro grave tiveram que ser removidas para outras cidades como Divinópolis.

O Governo de Minas enviou nesta terça-feira (16) para Coromandel e Uberlândia uma força-tarefa com profissionais da SES-MG, médico infectologista e paliativista do Hospital Eduardo de Menezes da Rede Fhemig e uma equipe completa de saúde da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).

Aeronaves do Estado também foram mobilizadas para atuar na transferência de pacientes para outras regiões em que o sistema de saúde esteja menos sobrecarregado.

Cirurgias eletivas

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) vai determinar, nos próximos dias, a suspensão de cirurgias eletivas não essenciais em todo o estado. A decisão não se aplica ao paciente cardíaco ou oncológico de maior gravidade.

A medida, válida por 15 dias, é uma ação preventiva para evitar o esgotamento da rede pública de assistência. Na última semana, Minas registrou aumento de 3,2% no número de casos e 4,1% nos óbitos pela covid-19.

O anúncio foi feito durante a reunião do Comitê Extraordinário Covid-19 nesta terça-feira (16/2) e será válida para as redes pública e privada (contratada e conveniada com o Sistema Único de Saúde – SUS).  A determinação ampliará para todos os municípios mineiros a resolução da SES publicada no último sábado (13/2), que suspendia as cirurgias não eletivas em sete macrorregiões do estado.

A medida tem como objetivo minimizar a sobrecarga no sistema de saúde para o atendimento de pacientes com covid-19. A ação também vai permitir que a secretaria tenha mobilidade no planejamento estratégico de readequação e redistribuição de pacientes, equipes médicas e equipamentos para regiões em que a incidência da doença está maior.

 

Fonte: Agência Minas

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