Cooperativa Aguapé enfrenta dificuldades com queda de recicláveis do comércio em Manhumirim

Os catadores integrantes da Cooperativa Aguapé, que há 12 anos atuam na reciclagem em Manhumirim, estão preocupados com os problemas que poderão enfrentar durante o período de contenção do COVID-19, pois com o fechamento de comércios, a única fonte de renda certa que o grupo tinha está ameaçada uma vez que o comércio de materiais recicláveis também está paralisado.

Neste cenário de desolação, a única saída que o grupo apresenta para não passar por dificuldades ainda maiores é que a Prefeitura Municipal de Manhumirim pague as parcelas atrasadas que deve à cooperativa pelo contrato de prestação de serviço. A organização possui contrato ativo e vigente com o poder público para o serviço de coleta seletiva.

Pagamento

A administração de Manhumirim informou que na última semana, quinta-feira (26/03) efetuou o pagamento do contrato de prestação de serviço da Cooperativa Aguapé sinalizando esforços em retomar as negociações para dar as garantias de renda aos cooperados no nesse período de crise. Estavam atrasadas 10 parcelas do contrato, totalizando uma dívida de mais de R$ 155 mil reais da prefeitura com os catadores.

Os catadores solicitaram à prefeitura para que, no período em que durarem as medidas de contenção do COVID-19, que pague 2 parcelas mensais do contrato e com isso garanta a renda mínima dos catadores.

A Cooperativa Aguapé é uma organização que há mais de 12 anos atua na coleta seletiva em Manhumirim, tendo ganhado destaque e premiações nacionais pelo trabalho que realiza na cidade. A Coleta Seletiva realizada por ela já atende 15 dos 16 bairros de Manhumirim além de alguns Pontos de Entrega Voluntária em algumas localidades da zona rural.

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