Deputados anunciam emendas para reajuste de 33,24% para a educação

Categoria reivindica o pagamento do piso nacional, que foi reajustado pelo governo federal no início deste ano; a proposta do governo estadual é de um reajuste de 10,06%

 

Deputados que fazem oposição ao governo Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), prometeram apresentar na próxima semana uma emenda aumentando o reajuste salarial dos professores para 33,24%. Os parlamentares anunciaram aos professores que participaram na tarde desta quarta-feira (23) de uma manifestação pelo pagamento do piso na Praça Carlos Chagas, em frente à ALMG.

A categoria reivindica o pagamento do piso nacional da educação básica, que foi reajustado em 33,24% pelo governo federal no início deste ano. A proposta do governo estadual é de um reajuste de 10,06%, o mesmo que foi apresentado para todas as categorias do funcionalismo mineiro.

A deputada Beatriz Cerqueira (PT) explicou que as emendas já foram elaboradas e começaram a receber assinaturas de outros deputados. No entanto, em acordo entre os deputados, as emendas foram retiradas para a votação em primeiro turno que aconteceu na manhã desta quarta-feira, mas serão reapresentadas ao texto original na próxima semana.

Ela explicou o cronograma previsto da tramitação do projeto de reajuste na Assembleia e afirmou que a mobilização da categoria será fundamental para conseguir um aumento maior do que o proposto pelo governo.

O deputado professor Cleiton (PSB) afirmou que a Assembleia deverá aprovar os aumentos que foram incluídos por meio de emendas e, caso o governador Romeu Zema, vete o texto final da Assembleia, os deputados devem derrubar os vetos do Executivo.

No dia 14 de março, o governador afirmou que vetará qualquer aumento salarial para o funcionalismo que ultrapasse os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Zema disse que não tem intenção de descumprir a lei e que o Estado permanece em situação financeira complicada, com altas dívidas e poucos recursos disponíveis.

 

Fonte: OTempo