Governo articula ações pela recuperação de Brumadinho e apoio às vítimas

Todos os esforços continuam sendo feitos pelas instituições estaduais para atender atingidos e amenizar os danos causados pela tragédia

 

Seis meses após o rompimento da barragem I da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, o Governo de Minas Gerais continua atuando em uma série de ações para atender vítimas e familiares, amenizar os danos causados à população e reivindicar reparações socioambientais e socioeconômicas.

Uma das principais medidas é a antecipação a Brumadinho de parcelas do acordo firmado entre Estado e os municípios mineiros. Desde maio, já foram pagos R$ 3,2 milhões. A partir de agosto, o governo mineiro repassará ao município 30 parcelas de R$ 173 mil. Pelo acordo, os demais municípios receberão as parcelas apenas a partir de 2020. A antecipação foi feita para Brumadinho e Mariana, em virtude do rompimento de barragens.

Os esforços em Brumadinho reúnem diversos órgãos do Estado, como o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil, a Polícia Civil, a Copasa, a Advocacia-Geral do Estado, além de secretarias e outras instituições. O trabalho é de responsabilidade do Comitê Gestor Pró-Brumadinho, coordenado pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag).

Segundo a secretária-adjunta da Seplag e coordenadora do Comitê Gestor, Luísa Barreto, a estrutura busca garantir a atuação organizada do poder público e cobrar a reparação da mineradora Vale.

Até o momento, 248 vítimas foram encontradas e identificadas. Permanecem desaparecidas 22 pessoas, cujo processo de identificação continua em curso pela Polícia Civil.

No mesmo dia do rompimento, o Estado ingressou com ação pedindo o bloqueio de R$ 1 bilhão em contas da Vale para garantir reparações futuras. Posteriormente, mais recursos foram bloqueados, após ações do Ministério Público Estadual.

Outra ação adotada pelo Estado é a exigência de uma nova captação de água no Rio Paraopeba, a ser construída pela Vale. A nova captação será doze quilômetros acima do local do curso do rio atingido pela pluma de rejeitos. A previsão é que as obras sejam concluídas em setembro, o que garante segurança hídrica à Região Metropolitana de Belo Horizonte.

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