Homem é preso em Manhumirim suspeito de autoria de crime contra padre

A Polícia Militar de Manhumirim, durante diligências realizadas nesta quarta-feira (14/10), na procura pelo Padre Adriano da Silva Barros, de 36 anos, Pároco de Simonésia, e depois após a localização de seu corpo, chegou a um jovem de 22 anos, que assumiu ter sido o autor das facadas que ceifaram a vida do religioso.

Um policial viu mais cedo o suspeito entrando no carro do sacerdote. Tinha um corte em um dedo das mãos, o que foi uma pista importante para a polícia. No quartel, o suspeito contou que decidiu colocar fogo no corpo para destruir a prova do crime. Ele foi conduzindo a Delegacia de Polícia, onde disse que comentou com um amigo que havia matado uma pessoa e esse amigo decidiu levar o carro para o Estado do Rio. A Polícia Civil continua nas investigações.

O Tenente Walquer, da Polícia Militar de Manhumirim, traz mais informações sobre o trabalho de levantamento feito até a prisão do suspeito:

 

 

O desaparecimento

Segundo relatos, o Padre Adriano teria ido visitar sua mãe que está doente, na cidade de Martins Soares e retornaria para Simonésia onde iria celebrar uma missa na paróquia, zona rural, sendo que a última vez que ele foi visto foi no centro de Reduto, onde se deslocou em seu veículo Chevrolet/Onix, cor branca, placa: QWS-4472, estando na companhia de sua irmã, a qual foi a última com quem ele teve contato.

Segundo relato, o Padre desde terça-feira (13/10), quando deixou a irmã em Reduto, então não entrou mais em contato, não atendia o celular e as mensagens enviadas ao seu celular não foram visualizadas.

E por volta de 18 horas desta quarta-feira (14/10), a PM foi acionada por um morador Córrego Pirapetinga em Mamhumirim, que visualizou um fogo em seu terreno e ao deslocar ao local para apagar, localizou um corpo carbonizado. Equipes da PM e da Polícia Civil foram até o local, sendo constatado pela perícia que haviam ainda ferimentos provocados provavelmente por facas.

Irmãos do Padre Adriano também estiveram presentes no local, reconhecendo o corpo como sendo do Padre Adriano.

Desde o início da diligências, a Polícia Militar começou a reunir informações que pudessem contribuir para a identificação da autoria. E uma das equipes que estavam no rastreamento, se recordaram que cerca de uma hora antes da localização do corpo, abordaram próximo ao local dos fatos um indivíduo 22 anos, na companhia de um menor de 16 anos, e o autor apresentava um certo nervosismo e estava com um corte na mão esquerda. E como não sabiam do fato ainda, os militares liberaram os abordados.

Após a mensagem da localização do corpo ser transmitida, outra equipe PM relatou que teria visto este individuo de 22 anos, em data anterior, entrando no carro da vítima em Manhumirim.

Diante disso, a PM se deslocou até a casa onde o suspeito reside, sendo localizado. De início ele negou os fatos, porém, ao ser questionado, por várias vezes entrou em contradição e ao final assumiu a autoria do fato, alegando que teria se desentendido com o padre.

 

 

O autor de 22 anos, assumiu que teria matado a vítima a facadas na data de 13/10 e que na quarta-feira (14) voltou ao local para queimar o corpo e assim não deixar pistas. O menor que estava junto alegou não ter participação, porém sabia do fato e não falou nada com ninguém, motivo pelo qual também foi apresentado na delegacia acompanhado de seu pai.

O autor relatou ainda que um parente seu, teria levado o carro da vítima para o Estado do Rio de Janeiro. Diante disso, o autor foi preso e conduzido para a Delegacia de Manhuaçu para demais providências.

Segundo o Delegado Regional, Dr. Carlos Roberto, todo bandido, visando se esquivar de sua responsabilidade, imputa parcela de culpa à vítima. Destacou que a polícia trabalha com a tese do latrocínio e Dr Glaydson, Delegado em Manhumirim, assume o Inquérito a partir de agora.

 

 

Fonte: Polícia Militar e Polícia Civil

 

 

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