PCMG amplia frota contra criminalidade violenta

Aquisição dos veículos integra Projeto de Modernização das Delegacias de Homicídios e de Combate ao Crime Organizado

 

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) entregou mais 16 viaturas para reforçar a frota utilizada no combate aos homicídios e ao crime organizado no estado. Os veículos, todos descaracterizados, foram adquiridos com recursos doados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública à instituição.

As viaturas serão destinadas à Corregedoria-Geral da Polícia Civil, ao Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes, ao Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e às Delegacias Especializadas em Homicídios da Região Metropolitana de Belo Horizonte e do interior de Minas Gerais.

“As aquisições desses veículos integram o Projeto de Modernização das Delegacias de Homicídios e de Combate ao Crime Organizado, possibilitando incremento no enfrentamento da criminalidade violenta e das organizações criminosas”, ressalta o corregedor-geral da PCMG, Luiz Carlos Ferreira.

Índices em queda

O chefe da PCMG, Wagner Pinto, destaca a importância das viaturas nas ações de Polícia Judiciária e, além disso, o trabalho do policial civil, que apresenta resultados na redução dos índices de criminalidade, aumentando a sensação de segurança. “Hoje, nós temos Minas Gerais como exemplo no Brasil, onde a redução vem caindo ano a ano, não só de homicídios, mas de todos os crimes violentos”, afirma.

De acordo com dados do Observatório de Segurança Pública, da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Minas Gerais obteve os menores índices de criminalidade violenta dos últimos nove anos, entre os meses de janeiro e agosto de 2020. O resultado dos oito primeiros meses deste ano é 41,3% menor que o apresentado em 2012, primeiro da série histórica, quando a atual metodologia de análise de dados, a partir do Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), foi implantada.

As estatísticas de crimes violentos somam os registros de homicídio consumado e tentado, extorsão mediante sequestro consumado, sequestro e cárcere privado consumado e tentado, estupro consumado e tentado, estupro de vulnerável consumado e tentado, roubo consumado e tentado e extorsão tentada e consumada.

Importante indicador de criminalidade, o número de vítimas de homicídios consumados também foi o menor dos últimos nove anos, considerando a série histórica iniciada em 2012. Há queda na comparação com 2019 de 2,2% e, quando avaliado na comparação com 2014 – pico do número de vítimas homicídios consumados em Minas – há redução de 1.150 vítimas, em 2020, representando uma baixa de 40,3%.

Em Belo Horizonte, a redução foi de 25 mortes (-10,5%). No interior do estado, 646 municípios, ou seja, 75,7% do total, não registraram homicídios, mantiveram ou reduziram os índices em relação ao período de  janeiro a agosto do último ano.

 

Fonte: Agência Minas

 

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