Protesto fecha Rodovia BR 262 nesta sexta-feira

Como forma de chamar a atenção das autoridades sobre o estado precário que se encontra o trecho da rodovia federal, que liga Realeza a Manhuaçu, haverá o fechamento nesta sexta-feira, dia 12, nas proximidades do Bairro da Ponte da Aldeia (em frente a Fertilizantes Heringer). O protesto está marcado para iniciar às 14 horas.

Há meses, os usuários do trecho e caminhoneiros estão amargando no prejuízo, dificuldades para trafegarem e vários acidentes têm sido registrados no trecho, que compreende Realeza a Manhuaçu. No perímetro urbano da cidade, os veículos praticamente param nas crateras formadas no centro da pista, para evitar danos e enormes prejuízos. Outros fazem “zig zag”, para tentar sair dos buracos.

Diante dessa calamidade, a Câmara de Vereadores realizou na última terça-feira, 09, uma audiência pública, que contou com a participação da prefeita Maria Imaculada, secretários municipais, além de prefeitos e vereadores de cidades vizinhas, lideranças e representantes do segmento empresarial local, para a busca de solução para o trecho urbano de Manhuaçu e distritos de Realeza e Santo Amaro de Minas. Também foram citados trechos da BR-116 e rodovias estaduais.

Na audiência compareceu também o representante do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), o engenheiro Marcelo Gomes – DNIT / Unidade Caratinga. Na plataforma virtual, participaram os Deputados Federais, Mário Heringer e Subtenente Gonzaga, e o Deputado Estadual, João Magalhães. Além do assessor do Senador Rodrigo Pacheco, João Rafael e o assessor do Deputado Federal, Eros Biondini, Leonardo.

O Engenheiro Marcelo Gomes – DNIT / Unidade Caratinga foi questionado pelos participantes a respeito da situação da rodovia, e fez um panorama sobre a condição do departamento. Segundo ele, uma operação tapa buraco não vai solucionar o problema. ‘A nova licitação seria no dia 17 de dezembro, mas por questionamento do TCU, tivemos que fazer explicações e foi prorrogado para o dia 21 de janeiro e agora estamos aguardando o prazo para o processo ser finalizado. O contrato atual trata-se apenas de operação tapa buraco, mas não temos previsão de começar o trabalho”, disse.

Diante do problema caótico que vem sendo enfrentado, a alternativa encontrada é a realização do protesto para cobrar ação rápida por parte do órgão do governo, que não demonstra preocupação com o que está acontecendo. Para o presidente da Câmara de Manhuaçu, Cleber Benfica, depois da audiência e ouvir o posicionamento do representante do DNIT, de que poderá fazer alguma coisa somente daqui a 60 dias, a decisão dos participantes é de que somente com o protesto será possível ação urgente. “Já cientificamos as autoridades, Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal, Polícias Militar e civil sobre a paralisação e nos apoiar nesse ato democrático”, disse Cleber Benfica ao Cidade Total.

Texto: Eduardo Satil

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