Senado aprova auxílio a caminhoneiros, taxistas e reajuste do vale-gás e Auxílio Brasil

O Senado aprovou nesta última semana, na quinta-feira (30/06) a PEC 1/2022, que prevê auxílio a caminhoneiros autônomos e taxistas, além do aumento dos valores do vale-gás e do Auxílio Brasil. O senador mineiro Alexandre Silveira (PSD/MG), um dos autores da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 1/2022) destacou a importância da matéria, principalmente para as pessoas que mais precisam da atenção do Estado nesse momento de inflação alta e de aumento dos preço.

Alexandre Silveira destacou que essa foi a primeira proposta apresentada por ele, juntamente com o senador Carlos Fávaro, quando assumiu o cargo em fevereiro deste ano, substituindo o senador Antônio Anastasia. Em sua avaliação é uma Lei que deveria vigorar há muito tempo, gerando benefícios em favor da população brasileira, especialmente daquele que mais estão sofrendo com a fome e a miséria.

A proposta aprovada dá aumento de R$ 200,00 no pagamento do Auxílio Brasil; o novo Bolsa- Família duplica o valor pago do auxílio-gás e a cria o “voucher caminhoneiro” no valor de R$ 1.000,00 com o objetivo de diminuir o valor do frete e frear a pressão sobre a inflação e o preço dos alimentos.
Com a aprovação da proposta serão injetados diretamente na economia brasileira aproximadamente R$ 40 bilhões até o final do ano. O auxílio-gás, que atualmente é de R$ 60,00 a cada dois meses, passará para R$ 120,00 por bimestre ao custo de mais de R$ 1 bilhão extra. Já o Auxílio Brasil passará dos atuais R$ 400,00 para R$ 600,00. A previsão é de um desembolso por parte da União de cerca de R$ 26 bilhões. Para a criação do “voucher caminhoneiro”, no valor de R$ 1.000,00, o governo precisará reservar R$ 5,4 bilhões. O benefício atenderá apenas profissionais autônomos cadastrados em registro nacional até 31 de maio deste ano.

A proposta ainda prevê subsídio para o setor de transportes públicos urbanos e metropolitanos com o objetivo de impedir o aumento das passagens de ônibus. A estimativa para esse gasto é de 2,5 bilhões. Com a aprovação da PEC pelo Plenário do Senado, a matéria agora será analisada pela Câmara dos Deputados.

FONTE: ASCOM Senado