Vigilância Sanitária flagra clubes funcionando na área rural
O desrespeito é sinônimo desafiar o vírus que mata
A falta de consciência e respeito pelo próximo têm sido observados em vários locais visitados pela fiscalização, que tem realizado o trabalho de orientação e interdição de alguns locais. Uma ação da Vigilância Sanitária, em parceria com as Polícia Civil e Militar neste domingo, 21, encerrou atividades de lazer com várias pessoas, na localidade da Bem-Posta, em Ponte do Silva.
Os agentes da Vigilância Sanitária chegaram até aos locais, através de denúncias feitas pelo Disque- Denúncia Covid-19. Foram flagrados três clubes em funcionamento e duas chácaras realizando eventos particulares. Todos situados no Córrego Bem-Posta.
Enquanto os órgãos governamentais lutam para preservar a saúde da população, a fim de evitar a contaminação pelo novo coronavírus, há pessoas que sequer respeitam aquelas que estão seguindo as orientações do Plano Minas Consciente da Onda Roxa, que está vigorando desde o último dia 17 em todo o Estado de Minas Gerais.
A abordagem faz parte dos trabalhos do governo de Minas Gerais no combate à pandemia do novo coronavírus, para evitar aglomerações e propagação do vírus que mata. Mesmo assim, uma camada da população continua resistente às normas que foram estabelecidas.
“Encontramos dezenas de pessoas sem máscaras. Orientamos a todos que estavam nesses locais. Agimos para evitar que este tipo de situação se repita e, caso venham a desrespeitar as normas impostas pelo Estado, haverá a interdição dos estabelecimentos”, disse um dos agentes.
A médica responsável técnica pela Unidade de Apoio Respiratório, Dra. Márcia Giovane Rodrigues da Silva, relata que o estado é de alerta geral. A unidade está lotada de pacientes de Manhuaçu e de municípios circunvizinhos. A falta de comprometimento por parte de algumas pessoas, coloca em risco a vida de toda a população. “Respeitar o isolamento social, usar máscara e higienizar as mãos é sinônimo de estar pensando no coletivo, a fim de reverter e reduzir o número de casos”, destaca a coordenadora técnica do Unidade de Apoio.
Texto: Eduardo Satil