Academia Manhuaçuense de Letras retoma atividades
A Academia Manhuaçuense de Letras (AML) retomou, nesta terça-feira (4), as atividades acadêmicas, com planejamento e ideias para levar cultura e motivar as pessoas ao mundo da literatura. A instituição, localizada na Avenida Salime Nacif (Palácio da Cultura) inicia um novo ciclo de trabalho voltado ao campo literário, desenvolvimento de projetos em escolas, para motivar os alunos a trocarem o celular por um livro e, ainda elaborar algo diferente que envolva a comunidade, com o espaço que guarda a linda história da região.
Neste primeiro momento, a diretoria da Academia Manhuaçuense de Letras estará estudando o que foi proposto, quanto a realização de eventos literários, campanhas sobre poluição sonora, visual, visita a estabelecimentos de ensino, com a finalidade de divulgar a AML e projeto literário. Foi sugerido a celebração das datas importantes da cidade, manter conexão com outras Academias de Letras, motivar as pessoas conhecerem o que há de importante na literatura em Manhuaçu.
Para o presidente da Academia Manhuaçuense de Letras, Dr. Luiz Gonzaga Amorim, o ano de 2025 será de muitas novidades para todos. “Os projetos são muito relevantes, até mesmo para estarmos indo de encontro, ao que a população deseja e quer saber. Mostrar o que a AML faz é sempre motivo de felicidade e realização de todos nós. Teremos muitos projetos para esse ano” explica Luiz Amorim.
Um momento muito especial
O Patrono da Academia Manhuaçuense de Letras, José Lins do Rego Cavalcanti, nascido em 3/6/1901, em São Miguel de Taipu (PB), completa esse ano 100 anos de sua chegada por aqui. Em 1925, José Lins do Rego assumiu o posto de promotor público na cidade de Manhuaçu, mas, no ano seguinte mudou-se para Maceió, onde começou a trabalhar como fiscal de bancos, cargo que ocupou até 1930.
Dois anos depois, José Lins do Rego publicou seu primeiro livro, “Menino de Engenho”. Custeado com seus próprios recursos, o livro recebeu críticas favoráveis e tornou-se um grande sucesso. No ano seguinte, publicou um segundo romance, “Doidinho”. A partir daí, o editor José Olympio lhe propôs uma edição de dez mil exemplares para o terceiro romance. José Lins do Rego tornou-se um escritor de prestígio, estimado pelo público. A sua importância para a literatura e, o que representou para Manhuaçu merece celebração especial pela Academia Manhuaçuense de Letras, pelos 100 anos de sua vinda para Manhuaçu.
Eduardo Satil