Agentes da fiscalização interditam academia no Coqueiro
O desafio dos órgãos de saúde e das forças de segurança têm sido frequentes, para reduzir o número de pessoas pelas ruas, bares, quadras de esporte e academias. Mesmo assim, muitos tentam burlar a fiscalização a fim de manter o funcionamento, sem nenhuma preocupação de contaminação pelo novo coronavírus.
Nesta quinta-quinta, os agentes da Vigilância Sanitária e as Polícias Militar e Civil intensificaram a fiscalização nas academias existentes na cidade. Uma delas, situada no Bairro Coqueiro foi interdita pela Vigilância Sanitária por estar em funcionamento.
O que as autoridades buscam com essa ação é que sejam cumpridas as determinações previstas na Onda Roxa do Plano Minas Consciente, do Governo do Estado, e não haja o avanço da Covid-19. A situação é considerada delicada na cidade. Todo um trabalho está sendo realizado, com orientação às pessoas, sobretudo de permanecerem casa, usarem máscara, álcool em gel e só sair às ruas caso haja necessidade.
Fiscalização intensificada
Para agilizar ainda mais as ações e detectar aglomerações, as Polícias Militar e Civil estarão utilizando dois drones. Caso seja percebida qualquer situação contrária ao que estabelece as normas do Plano Minas Consciente da Onda Roxa, as equipes em terra estarão deslocando imediatamente ao local. Será confeccionado o Termo Circunstancial de Ocorrência, e encaminhado ao Juizado Especial Criminal da Comarca.
De acordo com a assessoria de Imprensa do Hospital Cesar Leite, a recusa de pacientes por falta de vagas é grande. Até agora 111 foram negadas, sendo que 66 eram para UTI e 45 eram para enfermaria. Informa também que de domingo até hoje (25) foram 96 pedidos negados, sendo que 74 eram para UTI e 22 para enfermaria. Pela manhã haviam 10 pedidos feitos para UTI, incluídos na lista de regulação da Secretaria de Estado da Saúde.
Diante do colapso em todos os hospitais da região, há a necessidade de que todos tenham consciência e responsabilidade, para ajudarem os órgãos públicos na batalha incessante contra o inimigo invisível que mata.
Texto: Eduardo Satil