Além da Gol e Azul, Administração de Santana do Paraiso quer mais concorrência no Aeroporto Regional
Outra companhia área já manifestou interesse e chefe do Executivo articula possibilidades com o governo do Estado
O prefeito Bruno Morato esteve na capital mineira em reunião com o diretor de Transporte Aeroviário, Hélio Guerra Borchardt, para trazer concorrência ao Aeroporto Regional do Vale do Aço, localizado na cidade de Santana do Paraíso. Também participaram João Luiz Teixeira e Mauro Sérgio Guimarães, diretor-geral e chefe de gabinete, respectivamente, da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço (ARMVA).
Além da Gol Linhas Aéreas, que informou que começará a operar em setembro com aviões com capacidade de até 68 passageiros, outra companhia já sinalizou que quer operar na região com aeronaves de porte maior. Para que isso ocorra, a única exigência é a instalação de um equipamento denominado Papi, capaz de informar a altitude correta em que se encontra o avião quando ele se aproxima da pista, garantindo mais segurança.
“Hoje nós temos outra grande companhia aérea, além da Gol e Azul, que quer vir para a nossa região operar voos maiores com 150 a 200 passageiros e nós estamos trabalhando para trazer o quanto antes, tendo em vista que a concorrência derruba o preço das passagens, tornando o transporte aéreo mais acessível”, afirmou.
Durante a reunião, o diretor de Transporte Aeroviário firmou o compromisso de realizar o projeto sobre a instalação do equipamento, que será custeado pelo governo estadual. Concluída essa etapa, a compra será realizada pelo governo federal. “Alguns empresários já me procuraram, inclusive, querendo fazer a doação do projeto e isso já foi colocado à disposição da Seinfra [Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade]”, disse o prefeito.
A expectativa da administração municipal é que em no máximo um ano o equipamento esteja em pleno funcionamento “Nós temos uma pista com capacidade para receber 90% das aeronaves do mundo. Falta ainda algo na estrutura, do terminal de passageiros, mas para isso já tem um Plano Diretor e um projeto de ampliação, e falta também esse equipamento para que a gente comece a operar aeronaves de maior porte e assim consiga atender essa demanda reprimida aqui no Vale do Aço”, finalizou.