Associação para Fibromiálgico promove ação e conscientização

Para marcar o Dia Municipal de Conscientização sobre a Fibromialgia, que é celebrado neste domingo,12, membros da Associação para Fibromiálgico realizaram neste sábado(11) um trabalho de conscientização na Feira Livre, em Manhuaçu. Distribuíram panfletos e, durante a abordagem explicaram como a doença se manifesta.

A síndrome da Fibromialgia (FM) é uma síndrome clínica, que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura. Junto com a dor, a fibromialgia cursa com sintomas de fadiga (cansaço), sono não reparador (a pessoa acorda cansada) e outros sintomas como alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais. Uma característica da pessoa com FM é a grande sensibilidade ao toque, e à compressão da musculatura pelo examinador ou por outras pessoas.

O diagnóstico da Fibromialgia é essencialmente clínico. Não há um exame que detecte a fibromialgia. Os tratamentos atuais englobam uma atenção multiprofissional, reumatologia, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a atividade física.

De acordo com a presidente da Associação Zen Fibro, Lessandra da Silva existe a Lei Municipal , que institui a Política Municipal de Conscientização e Orientação sobre o Lúpus.  A lei além de determinar algumas ações a serem executadas por parte do poder executivo do município, também instituiu o dia 10 de maio como Dia Municipal de Conscientização e Orientação sobre o Lúpus. Lessandra Silva ressalta a importância desta lei, mas detalha que muita coisa ainda precisa ser feita. Durante a abordagem na Feira Livre, muitas pessoas não davam a atenção para o assunto.

Outras buscaram saber mais sobre a doença. “Depois de muita luta, o SUS passou a fornecer medicamentos. Mas, muitas pessoas ainda acham que a pessoa portadora da doença fica com “frescura”. É uma dor que afeta todo o corpo, mas por ser invisível faz com as pessoas não tenham a devida compreensão. A fibromialgia é um problema bastante comum, visto em pelo menos em 5% dos pacientes, que vão a um consultório de Clínica Médica e em 10 a 15% dos pacientes, que vão a um consultório de Reumatologia, Durante o trabalho feira, percebemos que falta muita informação”, relata Lessandra da Silva. (Eduardo Satil)