Avião que transportava Marília Mendonça e mais 4 pessoas bateu em um cabo de uma torre, diz a Cemig
Na noite desta sexta-feira (05) a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) divulgou nota falando a respeito do motivo da queda do avião bimotor que transportava a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas atingiu. De acordo com as observções, a Companhia disse que o avião bateu em um cabo de uma torre de distribuição da empresa, em Caratinga, no Vale do Rio Doce.
A Aeronáutica apura várias hipóteses para o acidente aéreo.
Ainda de acordo com a Cemig, cerca de 33 mil clientes, de seis cidades, ficaram sem energia elétrica devido ao acidente. Os municípios atingidos foram: Ipanema, Conceição de Ipanema, Taparuba, Pocrane, Mutum e São José do Mantimento. A Companhia ainda informou, às 20h29, que o fornecimento de energia foi restabelecido em Conceição de Ipanema e São José do Mantimento. Mas, cerca de 24 mil clientes ainda estavam com o serviço interrompido. O total restabelecimento de energia elétrica está previsto para a noite desta sexta.
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De acordo com a Polícia Militar mineira, o avião saiu de Goiânia e caiu em uma cachoeira a 2km da pista onde faria o pouso. Pilotos que sobrevoaram a região relataram que o avião “rasgou” os fios de alta tensão ligados a uma torre próximo ao local do acidente.
Os órgãos aéreos da região já receberam relatos de outros pilotos, nos meses de setembro e agosto, de que os fios elétricos atrapalhariam o pouso no aeródromo de Caratinga. São relatos denominados de Notam (Notificação Aeronáutica) e que indicam dados sobre riscos e alertam outros pilotos que se dirigem à região sobre perigos para operar no local.
Uma testemunha relatou às autoridades que o avião teria perdido um motor após colidir contra os fios. A aeronave tinha dois motores mas, segundo essa testemunha, que também é piloto, a aeronave teria perdido sustentação com a colisão (estolado).
A FAB irá fazer uma perícia nos destroços do avião, ouvir testemunhas das pistas de pouso de onde o avião decolou e do destino, recuperar documentos, dados de inspeções técnicas, de manutenção do avião, além de ver a qualidade do combustível usado na operação.
A Aeronáutica informou, através de uma nota, que “investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 3), localizado no Rio de Janeiro (RJ), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA)” foram deslocados para o local da tragédia para apurar o acidente. “Na ação inicial, os investigadores identificam indícios, fotografam cenas, retiram partes da aeronave para análise, ouvem relatos de testemunhas, reúnem documentos, etc. Não existe um tempo previsto para essa atividade ocorrer, dependendo sempre da complexidade da ocorrência”, afirmou a FAB.
“O objetivo das investigações realizadas pelo Cenipa é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores contribuintes”, disse a Aeronáutica.
Conforme a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião de Marília Mendonça estava com a documentação em dia e tinha autorização para fazer táxi aéreo.
Com informações do Portal G1 de Minas Gerais.