Câmara aprova projetos e recebe representantes do CIDESE

Em reunião realizada na noite desta quinta-feira,16, a Câmara de Vereadores de Manhuaçu apreciou e votou vários projetos relevantes, para a população manhuaçuense, além de Moções a pessoas merecedoras do aplauso do Poder Legislativo. Na oportunidade, os vereadores receberam a visita dos representantes do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Socioambiental e Infraestrutura (CIDESI) e a Vagalume, responsável pela manutenção da troca de lâmpadas queimadas em toda a cidade e distritos. As reclamações são inúmeras, com relação ao mau atendimento prestado pela empresa, que não atende à demanda existente no município. De tanta cobrança dos munícipes à Casa Legislativa, os vereadores decidiram convidar representantes do CIDESI e da Vagalume.

O primeiro a pronunciar foi o assessor da presidência do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Socioambiental e Infraestrutura, Sérgio Muller de Miranda , que estava acompanhado de Maristela Bernardino do Carmo. Segundo ele, todo esforço vem sendo realizado, para a prestação do serviço de qualidade no município. Citou ainda que, alguns ajustes precisaram acontecer no contrato de prestação de serviço. Segundo ele, o trabalho teve início em 2014, o consórcio e a contratação do serviço foi de R$7,00 para realizar a manutenção, mas com o passar dos anos, os recursos foram reduzindo.

O representante da empresa Vagalume, Racly Andrade, disse que o atendimento é feito dentro do que a demanda requer. Somente quando está chovendo, torna-se impossível realizar a manutenção, mas, assim que o tempo oferece condição e segurança, o serviço é executado. Racly Andrade explicou que hoje em Manhuaçu existem 7 mil pontos de energia e, cerca de 240 a 400 pontos de iluminação queimados. As concessionárias consideram uma “coisa dinâmica e comum”. Para Racly Andrade, a partir de agora, a dinâmica do novo contrato é que, o serviço seja executado à noite, a fim de detectar os problemas existentes e, ainda que seja feita uma “ronda” pelos distritos. A outra proposta é a contratação de um agente de moto, para fazer “ronda” por toda a cidade e ao detectar lâmpadas queimadas passe o relatório à Central de Atendimento”. “Agora, a empresa estará trabalhando de forma diferente, para atender toda a demanda existente. Nosso compromisso é fazer esse trabalho, para que cidadão fique bem atendido”, disse Racly Andrade.

Os vereadores questionaram sobre a demora no atendimento, no setor urbano e distritos, bem como lâmpadas que queimam, são trocadas e queimam novamente. Disseram que são muito cobrados, criticados e ficam sem ação. O presidente da Câmara, vereador Gilson Cesar (Gilsinho), fez um desabafo quanto a situação de iluminação pública no município. “Espero que vocês respeitem a nossa cidade, respeitem essa casa, porque quando autorizamos o convênio, confiando ao que foi dito e não tem acontecido o que prometeram. Não é papel do vereador ligar e intervir no lugar do cidadão, que já paga o imposto devido, para ter o mínimo possível”, disse Gilson Cesar.

Projeto que garante vencimento de R$ 3.207,71 para pedagogo é aprovado

A Câmara de Vereadores de Manhuaçu reuniu-se na noite desta quinta-feira, 16, em Sessão Ordinária. Dentre vários projetos, o que garante vencimento para corrigir a defasagem dos pedagogos/analistas foi aprovado. Após várias reuniões e discussão entre Sindicato, Executivo e representantes de categoria, finalmente o projeto foi apreciado e votado. Os profissionais vinham reclamando do péssimo vencimento, que estava abaixo do valor recebido pelo Professor P1. Várias reivindicações foram encaminhadas ao Executivo, com cálculo realizado pelos próprios profissionais, apontando a perda salarial e propondo um aumento descente.

O Executivo encaminhou o projeto à Câmara, para apreciação das Comissões e, nesta quinta-feira,16, foi aprovado por unanimidade. Com a aprovação, os pedagogos/ analistas passam a receber R$3.207,71. O sindicato havia encaminhado uma contraproposta após uma conversa com os profissionais, que entenderam que o valor de R$ 3.780,00 seria justo. Embora exista somente 32 profissionais que ocupam o cargo de pedagogos/analistas, o Executivo disse que não poderia ultrapassar o valor que foi encaminhado e votado pela Câmara. Alguns vereadores, bem como o sindicato entendem que o valor está bem abaixo, diante do que os profissionais representam para a educação no município, a atividade desempenhada e incentivo que, eles precisam para o trabalho diário.

Eduardo Satil