Centro de Atenção Psicossocial realiza o I Sarau da Primavera
Objetivando motivar os assistidos, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II) realizou nesta quinta-feira,16, o I Sarau da Primavera, que reuniu funcionários, usuários que recebem o acompanhamento diário dos profissionais. Também participaram as equipes dos CAPS i e CAPS AD, com belíssimas apresentações musicais, poesias, dança, zumba e teatro.
Para realizar o evento, a coordenação faz algo que pudesse despertar a atenção dos pacientes, a fim de resgatar a autoestima, bem como na integração de sua psique, utilizando a arte como um meio gerador em todas as suas modalidades, para a interatividade e a arteterapia.
A mobilização de todos faz parte da campanha do “Setembro Amarelo”, como um somatório de ideias e, as ações de conscientização sobre o suicídio. O I Sarau em prol da vida serviu para um novo olhar, ao invés de focar no suicídio. A equipe do CAPS II decidiu chamar a atenção para a beleza da vida, que através do colorido das artes diminuem o tom acinzentado dos dias nublados.
Para a coordenadora do CAPS II, Maria da Aparecida Silva, o momento serviu para interagir e fazer com que todos se sentissem iguais e, sobretudo mostrando a capacidade através das apresentações que foram realizadas. “O I Sarau da Primavera mostrou o quanto é importante motivá-los, para algo que eles possam envolver diretamente, tendo a capacidade apresentada para outras pessoas. Realizamos várias atividades nesses dias e, agora com esse evento, que todos os coordenadores e usuários dos três CAPS puderam participar. Foi muito gratificante”, destaca Maria da Aparecida Silva.
A coordenadora o projeto, Marilza Santos escolheu como tema do Sarau “Primavera da Imaginação”, para provocar a participação de todos nas diversas modalidades apresentadas nas artes plásticas, teatro, dança, música, dança, poemas e poesias. “Ter o foco no sujeito e não no produto artístico, o indivíduo dentro do Setting Terapêutico, pode sentir que não é preciso grandes talentos, para desenvolver as apresentações. O principal objetivo é que o paciente se sinta seguro e, livre de julgamento para que possa se expressar”, explica Marilza Santos.
Eduardo Satil