Comendador Fabrício Santos lança dois livros na Academia Manhuaçuense de Letras
Em noite memorável, o Palácio da Cultura recebeu, convidados, autoridades e familiares, para participarem do lançamento de dois livros, assinados pelo professor e Comendador, Fabrício Santos. O evento aconteceu na noite desta quinta-feira, 17, para marcar também o Dia do Patrimônio Histórico no Brasil, com a participação de Pedro Teixeira e o grupo Folha Seca.
O próprio escritor explica que, a Lei nº 378, de 1937, criada no governo de Getúlio Vargas criou esse dia, com o objetivo singular, para homenagear o historiador e jornalista, Rodrigo Melo Franco de Andrade, que completaria 100 anos em 1998.
Foi ainda, o primeiro presidente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Fabricio destacou que, Manhuaçu avançou muito e passou a dar mais importância à cultura e, um trabalho com foco nas escolas sobre o Patrimônio Cultural e, na elaboração de pesquisas. Outro passo importantíssimo é que, as faculdades passaram a demonstrar interesse e, agora todas têm acesso ao arquivo do Patrimônio Cultural, para realizar trabalhos acadêmicos.
Livros trazem sentimento e mostram uma direção
Ao falar dos dois livros que seriam lançados, o escritor Fabrício Santos disse que, a emoção era seu maior sentimento. Lembrou dos momentos difíceis enfrentados pela família e, mesmo assim seguiu em frente para alcançar seus objetivos. Para escrever o livro “Mentalidade Artística Criativa”, a fonte de inspiração foram os pais, que, desde cedo deram apoio para desenvolver suas habilidades em desenhos (rabisco) e, mais tarde no aperfeiçoamento da escrita. Segundo ele, as primeiras páginas do livro nasceram no período da Pandemia. Para buscar o equilíbrio mental, o escritor conta que começou a ler vários livros, pois, a todo o momento vivia sufocado diante da situação enfrentada em todo o mundo.
O livro traz uma linguagem acessível, em suas primeiras páginas, relatos do autor com relação as suas vivências no período da pandemia, experiência após ser contaminado, além da incerteza sobre o dia de amanhã. “O bloqueio artístico, o cansaço, os questionamentos para entender o turbilhão de sensações estranhas. A obra traz muitas surpresas, além de coisas que, em todos os seus aspectos e de forma simples podem ser aplicadas em nossas vidas, para a reestruturação da mente”, destaca o Comendador, Fabrício Santos. O outro livro lançado intitulado “Elevação da Mente ao Espiritual”, mostra a Terapia do Inconsciente Espiritual através das Artes e das Músicas. Para escrever, Fabrício Santos explica que foi uma busca a saber, nas indagações sobre pontos relevantes vivenciados pelo escritor.
Para o presidente da Academia Manhuaçuense de Letras, Dr. Luiz Gonzaga Amorim, a noite foi marcante, pois, esse é o 10º livro lançado com a participação de filhos de Manhuaçu. “ Isso é muito importante. A grande escritora, Raquel de Queiroz disse em síntese, que ter fé é acreditar no amor e, que no balanço final da vida, a gente é julgada diante do que plantou. Ter fé faz toda a diferença e, nos leva ao humor que pode ter malicia, mas não a maldade. O amanhã não nos pertence e, sim, a Deus”, ressaltou Dr. Luiz Amorim. O escritor recebeu das mãos da presidente da Fundação Manhuaçuense de Cultura, professora Celeste Fraga, o certificado “Mérito Cultural”. A presidente da Academia Manhumiriense de Letras, Lucy Porcaro também destacou a importância em participar do evento, que marca a trajetória do Comendador e escritor, Fabrício Santos
Eduardo Satil