Homem cai no golpe do falso juiz em Manhuaçu

Um motorista de 57 anos, que não teve a identidade revelada sofreu um prejuízo que chega a 13 mil reais. Somente na quarta-feria,12, que ele desconfiou que estava sendo enganado e procurou o Posto de Policiamento Comunitário, para registrar a ocorrência.

Aos policiais, a vítima disse que recebeu ligação de uma pessoa, na terça-feira, 11, dizendo que era o juiz do Fórum de Manhuaçu de nome “João Alberto” e que, estaria necessitando realizar algumas diligências. Para isso, precisaria de um motorista para lhe acompanhar durante três dias e, que receberia a quantia de R$300,00 por dia, mais vale alimentação e combustível.

Ele aceitou o trabalho e foi contatado pelo suposto juiz, através de um número de DDD 62, sendo solicitado da vítima cópia de documentos, compra de uma caixa térmica, garrafas de água mineral, gelo e copos descartáveis.

Após a compra dos materiais, ele recebeu um depósito em sua conta no valor de R$2.500,00, sendo informado que o promotor havia errado o depósito e, que teria que devolver R$1.500,00. Ao enviar o comprovante da devolução do valor, novamente foi solicitado outro depósito no mesmo valor para seu segurança, o que foi feito pela vítima. Em seguida foi solicitado, que realizasse transferência bancária no valor de R$2.500,00 e mais três transferências do mesmo valor via pix. Após as transações financeiras, o golpista mandou que ele deslocasse ao terminal rodoviária de Manhuaçu, para aguardar a chegada de um segurança e sua família e, que após deixá-los em um hotel era para busca-lo no Fórum. Porém, com o passar do tempo e aguardar durante   uma hora, a vítima tentou entrar em contato com o suposto juiz novamente e. não conseguiu. Desconfiado, decidiu acionar a Polícia Militar.

Casos semelhantes já ocorreram em outras cidades da região. A polícia faz um alerta que, em casos de solicitação de transferências bancárias e dados pessoais que gerem suspeição, os envolvidos devem procurar a Polícia Militar, para evitar que sejam vítimas de golpes semelhantes ao que registrado.

Eduardo Satil/Inf. PM