Mais um homicídio elucidado pela Polícia Civil de Ponte Nova
Crime teria ocorrido após desentendimento com um adolescente
Após intenso trabalho de investigação, a Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da Delegacia de Polícia de Ponte Nova concluiu o inquérito que investigava a autoria, motivo e dinâmica da morte de Luiz Gustavo Trindade de Souza. O crime ocorreu no dia 22 de setembro de 2021, na Rua José Rodrigues de Souza, nº 126, Bairro São Pedro. No dia, a vítima foi alvejada com um disparo de arma de fogo que lhe causou a morte.
A Polícia Militar empreendeu diversos esforços, para levantar as primeiras informações no dia do fato e pessoas do bairro contribuíram, de maneira que alguns nomes de supostos autores forem mencionados. Na residência de um deles, foram encontradas duas armas de calibres diferentes.
Durante as investigações por parte da Polícia Civil, além da realização da perícia no local e no corpo da vítima, dados importantes foram descobertos, como o calibre da munição e arma usada.
Além disso, percebeu-se que foram desferidos dois disparos, mas só um atingiu a vítima. A Polícia Civil apurou que um adulto desferiu o disparo fatal contra a vítima, enquanto um adolescente realizou um disparo e errou. A vítima teria se desentendido com o adolescente, que levou o fato ao investigado adulto, principal suspeito de atuar no tráfico de drogas naquele bairro que foi com o menor em casa, buscou a arma a fim de praticar o crime.
Após ver que o adolescente havia errado o alvo, o investigado tomou o revólver e atirou contra a vítima. Um terceiro adolescente ocultou a arma do crime e, a ele foi atribuído o ato infracional equiparado à posse ilegal de arma de fogo. A arma foi periciada e, nela encontrava justamente dois cartuchos deflagrados, isto é, justamente a quantidade de disparos efetuados contra a vítima.
O delegado responsável pelo caso, Gilzan Lessa indiciou o adulto por homicídio qualificado pelo motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, bem como por corrupção de menor com pena aumentada, já que o delito cometido juntamente com o adolescente é hediondo. A pena para os crimes pode ultrapassar 35 anos de reclusão. Para o adolescente foi instaurado e concluído um procedimento de apuração de ato infracional ( PAAI). A ele foi atribuído o ato infracional equiparado a homicídio. Tanto o inquérito, bem como o Procedimento de Apuração de Ato Infracional foram enviados à Justiça para dar prosseguimento à persecução penal.
Fonte: PC de Ponte Nova