Moradores da Vila Cachoeirinha reivindicam infraestrutura no bairro

Os moradores da Vila Cachoeirinha se dizem cansados de esperar por providências quanto aos inúmeros problemas, que estão enfrentando há anos. Mais uma vez, eles se reuniram na noite desta quarta-feira, 14, com a finalidade de buscarem solução para o que eles classificam de “esquecimento” por parte do Poder Público. Convidados também para participar da reunião, o Executivo, Secretários Municipais, mas, somente representantes do SAAE compareceram, além da executiva do Conselho de Associações de Moradores de Manhuaçu (Coamma), Lúcia dos Reis, Margarida Glória, a presidente Marinez Bragança e, o presidente da Associação dos Moradores do Bairro Ponte da Aldeia, Alcino Ferreira.

A pauta da reunião foi elaborada conforme as necessidades das famílias, que residem no bairro Vila Cachoeirinha. Os moradores discutiram a construção da rede pluvial, rede de esgoto e o abastecimento de água. A equipe técnica do SAAE, formada pelo técnico em edificações, Walter dos Santos e Vanderlúcio Pereira de Oliveira apresentou o projeto aos moradores, detalhou sobre o que será feito após todo o levantamento, para a instalação de abastecimento de água na Vila Cachoeirinha.  Já consta uma doação de terreno, para a instalação do reservatório. Agora, o processo fica por conta da Licitação, para a aquisição de todo o material e, em seguida inicia-se a execução da obra.

Falta de iluminação causa revolta aos moradores

Outro problema enfrentado pelos moradores, é a falta de iluminação na entrada do bairro. Os postes estão no local e, por falta de luminária, muitos são obrigados a desafiar o perigo para chegar às suas casas. Segundo o líder comunitário e morador, Sinésio José de Souza, por várias vezes já fez a cobrança sobre a falta de iluminação. “Peço aos demais moradores, que passam ali todos os dias ligarem para a empresa que é responsável pela manutenção da iluminação pública, bem como ligar para os secretários da Prefeitura. Quem sabe alguém sensibiliza com a nossa situação”, disse o morador. A falta de iluminação está forçando a mudança do ponto de ônibus, pois, a noite o motorista do coletivo fica com medo e inseguro, devido ao local muito escuro. A coleta de lixo foi discutida. Está sendo feita duas vezes por semana e, de acordo com os moradores está ficando difícil. Pediram que, o SAMAL possa rever a situação e, quem sabe alternar mais um dia para atender a comunidade.

Segundo o líder do bairro, Sinésio José de Souza, a numeração das casas e o serviço de Correios deixam os moradores indignados. Já foi feito o levantamento a respeito da numeração das casas, mas ficou errado, ou seja, a sequência numérica não existe. O mesmo acontece com a situação do serviço do Correio, que até hoje não reconhece a Vila Cachoeirinha como bairro de Manhuaçu. A lei foi aprovada pela Câmara em 2017, mas a Prefeitura sequer cadastrou o novo bairro.  Sinésio José alertou também para o estado em que se encontra a ponte, que foi construída. “Fazendo algumas observações, pude perceber que está cedendo as laterais de pouco a pouco. Caso ocorra uma chuva forte ou enchente, com certeza ficaremos sem a ponte, que será levada pela correnteza. Mas, a gente fala e não acreditam. Esperamos que a comunidade aqui seja atendida, porque não podemos conviver com esses transtornos ”, ressalta Sinésio José de Souza.

Eduardo Satil