Oficina de produção audiovisual é realizada em Manhuaçu
Contar histórias, atuar, usar expressão corporal e muita criatividade marcaram os dias de oficina para produção audiovisual, direção, roteiro e linguagem cinematográfica, em Manhuaçu.
A oficina gratuita aconteceu entre os dias 26 a30 de maio, com a participação de pessoas que são admiradoras da arte, cultura e desenvolvem ideias relevantes, para atuação em minissérie e média-metragem, produção de vídeos, cinema e produção de baixo custo. As ações foram desenvolvidas pelo professor, Agnaldo Campos, de Malacacheta, que veio a Manhuaçu ministrar a oficina através da Lei Paulo Gustavo.
Foi uma excelente oportunidade, para as pessoas compreenderem como devem comportar e atuarem durante uma gravação ou apresentação, sempre com foco no seu papel, quer que seja como vilão ou coadjuvante. Para o professor, Agnaldo Campos, a expressão corporal para quem atua é a principal ferramenta. Outra consideração feita pelo professor é a capacidade do roteirista, o diretor e a linguagem, que precisam ter sintonia e criatividade. Para ele, saber montar um roteiro torna-se mais fácil para o desenvolvimento do projeto, criação da história e a forma de atuação para cada ator, que, dependendo da cena, a simples expressão já diz tudo.
Agnaldo Campos mostrou ainda, como é bom aproveitar cada momento, para a construção de uma bela história e, até mesmo para a evolução das pessoas (atores) engajadas no projeto. “Investir no universo audiovisual está mais acessível que nunca. Hoje, as pessoas podem entender e transformar uma simples ideia em uma curta, média ou longa metragem com custo baixo. Sempre começar um trabalho é um desejo, que acaba sendo marcante para quem atua e para quem produz. Não deixa de ser gratificante”, detalha Agnaldo Campos.
O diretor e roteirista da minissérie “Tudo por Melissa”, Smith Cunha, gravada em Manhuaçu, instigou os participantes a buscarem conhecimento, como aplicar a criatividade e, através da oficina de produção audiovisual puderam entenderem como deve ser a atuação de cada integrante em ação. “É muito interessante termos esse conhecimento de como dar vida a história, desenvolver o roteiro, improviso e a expressão corporal. Como disse o professor, o ator usa o corpo para atuar, e precisamos saber tudo isso, para que possamos avançar mais em nossos projetos culturais”, pontua Smith Cunha.
Eduardo Satil