PC de Manhumirim conclui inquérito sobre a morte de mulher em construção abandonada

O assassino é o mesmo que matou a atleta, Lavínia Scarlet em Matipó

A Polícia Civil de Minas Gerais, através da 33ª Delegacia de Polícia de Manhumirim, concluiu nesta terça-feira,10, as investigações de crimes de homicídio e estupro ocorridos no mês de maio deste ano na cidade, em que vitimou uma mulher de 37 anos de idade.

No dia 03 de maio, a Polícia Militar e a perícia da Polícia Civil foram acionadas a comparecer em uma casa abandonada, onde havia encontrado o corpo de uma mulher, sendo que na oportunidade, o perito responsável observou que ela estava com a cabeça coberta por um saco de linho e uma blusa. Foi possível observar que a vítima apresentava diversas escoriações, inclusive ferimentos na região da genitália, com sangramento.

O corpo da vítima foi encaminhado ao Posto Médico Legal, sendo confirmado que possuía diversas lesões corporais, inclusive na região perivaginal e perianal, e que seu óbito foi decorrente de asfixia mecânica por constrição cervical.

Na mesma ocasião, iniciou-se diversas diligências investigatórias, por equipe da 33ª Delegacia de Manhumirim, a fim de proceder a cabal apuração dos fatos, sobretudo identificar a autoria delitiva. As investigações apontaram que um homem, de 44 anos de idade, chamou a vítima para fazer uso de drogas na casa abandonada, oportunidade em que ele teria abusado sexualmente dela e praticado o homicídio.

Realizados exames periciais, constatou-se a presença de material genético do suspeito em objetos encontrados no local do crime, dentre eles, um preservativo.  Assim, o suspeito foi indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável e homicídio qualificado, sendo o procedimento investigatório encaminhado à Justiça.

Outro detalhe importante e cabe ressaltar que, o suspeito trata-se do mesmo indivíduo que cometeu crimes de latrocínio e estupro na cidade de Matipó, sendo vítima a atleta, Lavínia Scarlet de Oliveira,25 anos, no dia 5 de maio, na zona rural de Matipó. Na última quarta-feira, o homem foi sentenciado a uma pena de 46 anos de cadeia.

Eduardo Satil

Informações: 6ª Delegacia Regional