Polícia Civil de Abre Campo conclui inquérito sobre violência contra a mulher
A Polícia Civil de Minas Gerais, através dos Policiais da 31ª DPC/Abre Campo iniciou uma investigação relativa ao crime de lesão corporal com violência doméstica, que envolveu a vítima de 27 anos de idade, e seu ex-namorado de 28 anos. O fato ocorreu em Abre Campo, no dia 25 de junho passado na residência da vítima, onde as circunstâncias apontavam para o crime previsto nos preceitos da Lei 11340/2003.
O caso gerou grande repercussão na Comarca de Abre Campo, sobretudo pelas fotos da vítima lesionada, que circularam nas redes sociais. Populares pediam “justiça contra o agressor”. A investigação tramitou, sendo colhidos indícios de autoria e materialidade demonstrando que o autor agrediu de forma dolosa a vítima, causando lesões na face e cabeça da vítima as quais necessitaram atendimento médico com sutura nas regiões lesionadas.
Durante a tramitação da investigação, o autor não foi localizado. Devido à gravidade dos fatos foi representado pela prisão preventiva em desfavor do autor, tendo a Promotoria Pública se manifestado favorável a prisão. O Juiz da 2ª Vara Cível, Crime e Execução Criminal de Abre Campo a decretar a prisão preventiva do autor.
Na data de ontem (01), o investigado se apresentou juntamente com seu advogado na Delegacia de Abre Campo, onde prestou declaração sobre os fatos, sendo formalizado o cumprimento do mandado de prisão preventiva em seu desfavor. O inquérito policial foi concluído e será encaminhado para apreciação do Ministério Público e Poder Judiciário.
Nos crimes de lesões corporais praticadas no âmbito doméstico e familiar, a reconciliação do casal ou a ausência de vontade da vítima em vê-lo processado não constituem óbice à persecução penal, ou à aplicação de medidas que objetivam resguardar a ordem pública, por se tratar de crime de ação penal pública incondicionada, visando à proteção da integridade física e psíquica da mulher.
A investigação foi coordenada pelo Delegado Dr. Breno Barbosa Itamar de Oliveira, com os trabalhos investigativos realizados pelos investigadores João Victor Teixeiras Camargo Diniz e Ronaldo de Assis Mamedio, os trabalhos cartorários realizados pela Escrivã Jordana Patrícia Pereira Paiva e auxiliar administrava Miliany Tolentino Coelho.
Com informações da PC