Polícia Civil deflagra Operação “Senhores Feudais”
Uma exitosa operação policial foi desencadeada nesta sexta-feira, 4, pela Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP). Denominada de Operação “Senhores Feudais”, a ação teve a finalidade de cumprir seis Mandados de Prisão e 15 de Busca e Apreensão.
As investigações iniciaram depois do homicídio, em que foi vítima, Ernando Cabral de Souza, ocorrido no dia 1º de setembro, na localidade de Ponte do Embaúba. A vítima foi alvejada por disparos de espingarda Cal.12. No dia dos fatos, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa esteve no local e iniciou os levantamentos preliminares.
Após a aplicação de técnicas de investigações, foi possível identificar três mandantes. Uma pessoa que se utilizou de uma amizade com a vítima, para colocar os executores em sua residência e, dois executores.
A motivação é diversa para cada um dos mandantes e, diante dos interesses convergentes, foi realizada uma espécie de consórcio, sendo contratados dois pistoleiros, utilizando uma pessoa próxima da vítima, para atraí-la.
Plano do crime colocado em prática
Os executores esperaram o contato desse suposto amigo. Forjaram a venda de arma com a vítima, para, assim se aproximar. Após as tratativas, deslocaram juntamente com a vítima em um veículo e, durante o deslocamento atiraram- na ainda dentro do veículo, finalizando com um disparo de espingarda Cal.12 na face e, em seguida incendiaram o veículo.
Nesta sexta- feira, 4, foram cumpridos quatro Mandados de Prisão de investigados, residentes nas cidades de Fervedouro, Muriaé, São Sebastião da Vargem Alegre e Viçosa, sendo este último, um dos executores direto, que foi identificado pela Polícia Civil. Outros dois investigados estão foragidos. Entre eles, um segundo executor e o terceiro mandante.
O nome da operação faz alusão a uma característica pessoais dos mandantes, que se assemelham a Senhores Feudais, posto que proprietários de terras e que acreditavam dominar suas regiões, impingindo violência e coação.
A operação contou com o apoio das Delegacias de Ubá, Viçosa e Leopoldina, além do emprego da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil de Minas Gerais.
Fonte: PCMG