Policiais Civis na luta por valorização e salvando vidas
“Polícia Civil de Manhuaçu e região doa vida e sangue pela sociedade”: com esse slogam, vários policiais compareceram na manhã desta quarta-feira,29, no Núcleo Regional de Manhuaçu (Hemominas) , para participarem da campanha de doação de sangue.
A doação de sangue é um ato altruísta e de solidariedade, que ajuda a salvar muitas vidas. É um gesto de amor ao próximo que pode gerar muitos sorrisos. Com esse gesto, os policiais demonstraram que, através do trabalho diário arriscam suas vidas, para defender a sociedade, que cobra resposta diante dos vários problemas.
Eles aproveitaram o momento, para exibirem uma faixa chamando a atenção da sociedade, que precisa saber da situação em que a PCMG se encontra, enfrentando o caso do governador Romeu Zema, que encaminhou o Projeto de Lei (2309/24) das migalhas a conceder aos servidores públicos de Minas Gerais. O projeto será votado nesta quarta-feira, 29, em primeiro turno. Os movimentos estão surtindo efeito e, ainda pode sensibilizar parlamentares para levarem ao governados uma proposta em prol da categoria.
Os representantes da categoria explicam que pretendem adotar o regime de estrita legalidade para pressionar o governo de Romeu Zema (Novo) a conceder recomposição salarial de índice maior que os 3,62% atualmente propostos. “Torna-se importante e queremos que a sociedade entenda que, não estamos lutando e pedindo aumento de salário. Queremos somente o reajuste, que é um direito nosso e se faz necessário, para continuarmos prestando o serviço à população”, detalha o perito José Gouveia. Segundo ele, a sobrecarga de serviço vem deixando policiais desgastados e, há sete anos sem recomposição tira a motivação dos profissionais.
Para a escrivã, Geórgia Bifano, a mobilização acontece para sensibilizar o governador quanto à necessidade de olhar para a PCMG, como instituição que precisa valorizada. Além da recomposição salarial, a categoria reivindica o aumento no quadro de servidores, que está defasado e a sobrecarga de serviço afeta a vida de quem está na linha de frente. “O nosso serviço é feito de forma velado, mas é através das nossas investigações, que colaboramos com a Justiça para o desfecho de cada processo e condenação daqueles que ferem a sociedade”, relata a escrivã.
Eduardo Satil