SAMAL está em greve e servidores revoltados
Desde as primeiras horas da manhã de hoje (sexta-feira,9), os servidores do Serviço Autônomo Municipal de Limpeza Urbana (SAMAL) estão de braços cruzados em frente ao prédio, onde funciona a autarquia.
Exibindo cartazes com vários dizeres, apitos e balões, eles chamam a atenção para o descaso do Executivo, que vem se arrastando há muito tempo. Quando foi elaborado o Plano de Cargos, Carreiras, Salários e Vencimentos, a Fundação João Pinheiro optou pelo fim do SAMAL. Só não aconteceu, devido à forte intervenção do sindicato, que defendeu a criação da Subsecretaria de Limpeza urbana, a permanência do quadro de pessoal sem mudança de nomenclatura e função, além de todos os profissionais que prestam serviço como contratados, não serem dispensados até que se aplique o concurso público.
Nos últimos dias, os servidores ficaram descontentes e, na assembleia geral ocorrida na última segunda-feira,05, por unanimidade ficou decidida a paralisação. Eles reivindicam o Plano de Cargos e Salários, vale refeição, pagamento do vencimento básico de R$ 1.425,00 e mais a recomposição anual de 8%, somando o total de R$1.539,00, além de estarem trabalhando em situação precária, com frota no estaleiro e o mínimo de condições básicas, para prestarem um bom serviço à comunidade. “Os caminhões que estão rodando somente por milagre, de forma precária e são lavados aqui mesmo no pátio. Toda aquela sujeira sai e vai pelo ralo. Não tem um lugar adequado”, conta um servidor que pediu anonimato.
Segundo os manifestantes, a insatisfação é total. A indignação por parte daqueles que, realmente pegam no “pesado” é que, todos que passam pela Administração prometem o mundo e, nada fazem. Por isso, a única forma de despertar o Executivo é fazer greve, para que alguém olhe para o SAMAL. Durante a paralisação, os serviços essenciais serão mantidos.
Ass. Imprensa/ Sintram