Secretário de Educação fala sobre projeto de inclusão da educação e retorno às aulas
Comissões discutem amanhã
Foi discutido na última quinta-feira,8 na Câmara de Vereadores, o Projeto de Lei Nº 39/2021, assinado pelos vereadores Cleber Benfica Eleonora Maira Moreira Justiniano, Roberto Natalino Júnior, João Gonçalves Linhares Júnior e José Eugênio de Araújo Teixeira, que inclua dentre as Atividades Essenciais estabelecidas nas diretrizes municipais, às atividades educacionais, as aulas presenciais nas unidades da rede pública e privada, no âmbito municipal. Nele estão relacionadas a Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens Adultos (EJA) e Ensino Técnico como forma de garantia ao direito prioritário a educação e ainda como estratégia de proteção de crianças e adolescentes em situação de risco no município de Manhuaçu.
A notícia repercutiu nas redes sociais, no Conselho Municipal de Educação, Magistério e Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (SINTRAM). A incerteza dessas entidades é que, o retorno às aulas presenciais possa colocar em risco a saúde dos alunos, haja vista o número crescente de contaminação de pessoas no município com o coronavírus.
O Secretário Municipal de Educação, Eduardo Portilho recebeu a reportagem do Site “Cidade Total” para falar sobre o assunto, que tem deixado pais e profissionais da educação bastante preocupados. Está definido no projeto, dentre as Atividades Essenciais, os serviços educacionais ofertados pela rede pública e privada do município de Manhuaçu como forma de garantia do direito prioritário a educação em todas as suas modalidades, bem como estratégia de proteção as crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Eduardo Portilho diz ser contrário, sem que haja primeiramente o controle do vírus. A insegurança dos profissionais de ensino voltar à sala de aula, também é evidente. “Nesse estágio da pandemia, o que menos interessa é a opinião do segmento político, pois, o mais importante são os conselhos das autoridades sanitárias, considerando o conhecimento cientifico, a consequência do vírus que está cada vez mais agressivo, com novas mutações advindas do processo lento da vacinação. Não é hora de colocar a vida em risco, buscando criar condições para disseminação desse vírus perigoso e mortal, destaca Eduardo Portilho.
Quanto a manifestação do Conselho Municipal de Educação, SINTRAM e Magistério, contrários ao retorno às aulas, Eduardo Portilho diz que foi relevante nesse momento de tanta incerteza. De acordo com o Secretário, está havendo diálogo permanente junto à prefeita Maria Imaculada, para juntos buscarem solução. E quando tiver “sinal verde” para retorno das atividades, será de forma híbrida e com total segurança.
A reportagem entrou em contato com o presidente da Câmara, Vereador Cleber Benfica, para saber sobre o posicionamento da Casa Legislativa. Segundo ele, o projeto foi levado à tribuna para conhecimento dos vereadores. Nesta terça-feira,13, estará sendo discutido junto às comissões e, a partir daí será definido se entra em pauta para votação ou não.
Perguntado sobre o que acha de a estrutura das escolas retornarem às aulas presenciais, o presidente disse que tudo depende de planejamento e querer. “ Existe uma quantidade de alunos e, dentro do projeto discutido, basta que faça o revezamento das turmas alternadamente, de maneira planejada”, explica o vereador Cleber Benfica.
Texto: Eduardo Satil