Seminário pela Igualdade Racial aborda temas sobre o dia 13 de maio
O Conselho Municipal de Promoção pela Igualdade Racial realizou, nesta terça-feira,13, o I Seminário de Igualdade Racial, para um momento de reflexão, avaliação e diálogo sobre o dia 13 de maio, em que celebra a abolição da escravatura no Brasil.
O evento contou com a parceria da Secretaria Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Social, Câmara de Vereadores, além da participação de estudantes, convidados, representantes do poder público e profissionais de várias áreas. O momento serviu para repensar esses diferentes significados da liberdade, os protagonismos de africanos e seus descendentes, e ainda como tudo isso pode ser abordado nas salas de aula.
A apresentação artística pelo grupo de dança Afro Pérola Negra trouxe uma reflexão acerca do tema do seminário, que contextualizou a importância de as pessoas estarem debatendo as questões relativas ao racismo, conquistas antes do dia 13 de maio de 1888, o respeito aos povos indígenas, a cultura africana e a constante luta para que todas as etnias sejam respeitadas.
Para o presidente do Conselho Municipal pela Igualdade Racial, professor Luciano Lima, a data remete a um passado bastante obscuro, em que respeito e valor não existiam. “Os povos indígenas e africanos viviam numa situação social deplorável. Tudo isso só melhorou depois das Leis 10.639\2003, que fala da cultura africana e a Lei 11.645\08- que trata da cultua indígena. Um país para ser desenvolvido precisa ter condições sociais, econômicas e respeitar todas as culturas”, cita Luciano Lima.
O professor de História, Douglas Martins destacou em sua palestra sobre os povos indígenas, civilização como destruição cultural, o respeito aos indígenas, o papel da educação na inclusão, transformação e engajamento da sociedade para mudar essa realidade nesse universo.
A outra palestra foi realizada pela professora e assistente social, Giuliane Quintino Teixeira, com foco nas culturas Afro-brasileira e africana. Os temas fizeram os participantes do seminário e realizarem um rápido movimento para pensarem sobre o respeito, a valorização e todos os aspectos, que nos remetem ao passado e o presente, com muita luta e resistência da população negra, com importantes contribuições. (Eduardo Satil-Rádio Caparaó).