Servidores da Saúde realizam manifestação em defesa da base de cálculo

Insatisfeitos com a situação e a falta de comprometimento do Executivo, os servidores da área de Saúde (UAI), realizaram na  manhã desta quinta-feira, 03, uma paralisação no centro de Manhuaçu, para reivindicar a atenção do Poder Público, quanto a regulamentação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV),  base de cálculo que está sendo utilizada e, a perda da recomposição do reajuste salarial pelas horas trabalhadas.

Os profissionais exibiam cartazes, faixas e expressavam palavras de encorajamento de que, “Servidores Unidos Jamais Serão Vencidos”. Ao falarem em frente ao Paço Municipal, alguns relataram a maneira que estão sendo tratados, sobretudo, as ameaças e pressão por parte da coordenação. “Nós não aguentamos mais tanta pressão. Ficam achando que, a todo o tempo somos de ferro e obrigados a suportar tanta pressão. A nossa união é a demonstração de que, jamais iremos nos acovardar para exigir o nosso direito”, disse um dos manifestantes.

O presidente do Sintram, Márcio Silva Correa reforçou a indignação presente nos servidores, que esperavam valorização com as novas propostas do PCCV. Agora, estão tratados com descaso. “A indignação é geral. Os servidores pedem recomposição salarial, a base de cálculo para as horas trabalhadas e valorização, que tanto pregou-se nesse governo”, conclui Márcio Correa.

Surpresa inesperada no trabalho

Os Servidores que participaram da manifestação no Centro da cidade, ao retornarem para a Unidade de Atendimento Integrado (UAI) foram surpreendidos pela coordenação, para assinarem advertência, como abandono do local de trabalho, sem autorização da chefia imediata. Também foi dada suspensão de três dias, aos servidores participantes. De imediato, o presidente do Sindicato dos Servidores, Márcio Correa, acompanhado do advogado, Dr. Glauber Vidal foi à UAI, para resolver a situação. O advogado do Sintram estará tomando todas as medidas, impetrando  Ação de Nulidade, cumulado com danos morais, além de assédio moral contra a coordenação da UAI.

Ass. Imprensa\ Sintram