Servidores do SAMAL fazem manifestação em frente ao Paço Municipal
Desde a última sexta-feira, 9, os servidores do SAMAL estão em greve, reivindicando melhorias para as atividades e valorização. Eles exigem o cumprimento para pagamento do vale refeição, vale transporte, progressão de letras, vencimento básico de R$1.425,00, mais a recomposição anual de 8% somando total de R$1.539,00. Reivindicam também, o pagamento do vale refeição, independentemente do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), face que o mesmo não causa impacto orçamentário na folha de pagamento.
Os servidores pedem ainda, cessão de todos os EPIs (luvas, óculos de proteção, protetor solar, chapéu de proteção contra o sol, botas, camisas e calças), pois os que são oferecidos não têm condições de uso. Querem o pagamento da insalubridade em caso de atestado médico, distribuição igualitária no tocante a realização de horas extras e, a não perseguição a qualquer servidor participante da greve, além da concessão ou pagamento de férias prêmio aos servidores, que têm direito adquirido.
Na manhã desta quinta-feira,15, em assembleia realizada na sede do Serviço Autônomo Municipal de Limpeza Urbana, os servidores decidiram a manutenção da greve. Em seguida saíram em direção ao Paço Municipal, juntamente com diretores do Sindicato dos Servidores, exibindo cartazes e entoando em única voz “O SAMAL Parou”. Os servidores demonstraram repúdio e insatisfação diante da inércia do Executivo, que preferiu não dialogar com os manifestantes. Nenhum representante do Executivo quis conversar com os servidores, que aguardaram por mais de três horas.
“Nós estamos em busca do que é nosso direito. Sempre fomos menosprezados e, agora nossa categoria está firme”, disse uma servidora sob o anonimato. Eles denunciam também que a frota está sucateada e, os caminhões que coletam o lixo rodam de maneira muito precária, sem o mínimo de segurança. Enquanto as respostas do Executivo não chegam, os servidores pretendem manter em greve no município.
Ass. Imprensa\ Sintram