Sistema de irrigação é reativado no horto florestal de Manhuaçu

A capacidade de produção pode atingir 100 mil mudas por ano

Mais um passo importante foi dado, para garantir a continuidade das ações no Horto Florestal, administrado pelo Núcleo de Apoio Regional do IEF Manhuaçu. Depois da limpeza realizada na última semana, agora voltou o funcionamento do sistema de irrigação automático. Os aspersores para regar as mudas passaram por uma revisão, bem como a canalização, para levar água em toda a área do viveiro. Durante quatro anos, o sistema de irrigação inteligente ficou desativado, por falta de manutenção.

Mas, para isso foi necessário o esforço do coordenador do Núcleo de Apoio Regional do IEF, Ailton de Souza Neto, que buscou meios para reiniciar o processo de operação de irrigação, com mangueiras para a condução da água até o equipamento, e, assim facilitar o trabalho do viveirista. “ Nossa irrigação voltou a funcionar. Com isso, o nosso viveirista pode dedicar mais tempo e, o trabalho exclusiprodução de mudas. Se tivermos mão de obra, o horto tem capacidade de produzir 100 mil mudas”, cita Ailton de Souza Neto.

Continua também, as conversações com os municípios atendidos pelo horto florestal, para colaborarem com a manutenção, que seja cedendo mão de obra para a conservação, ou até mesmo funcionários para a produção de mudas. Atualmente, os municípios de abrangência são: Manhuaçu, Abre Campo; Alto Jequitibá; Caputira; Chalé; Durandé; Lajinha; Luisburgo; Manhumirim; Matipó; Martins Soares; Reduto; Pedra Bonita; Raul Soares; Rio Casca; Santa Margarida; Santana do Manhuaçu; São João do Manhuaçu; São José do Mantimento; São Pedro dos Ferros; Sericita; Simonésia; e Vermelho Novo estão sendo visitados. De pouco a pouco, as negociações vão avançando, para o bom entendimento sobre a importância do horto florestal para toda a região, que está na cidade polo regional (Manhuaçu) e, até agora não se manifestou em colaborar com a manutenção do viveiro. Foi pedido dois funcionários, para prestarem serviço no viveiro, porém, não houve resposta positiva e, assim se tornar parceiro na recuperação e manutenção da área para produzir mudas nativas. (Eduardo Satil)