Vencedores da paródia sobre o rio Manhuaçu são premiados
A Academia Manhuaçuense de Letras premiou os três alunos, finalistas da paródia sobre o rio Manhuaçu. A premiação foi entregue durante sessão ordinária, realizada na última sexta-feira, 08, na Casa de Cultura “Ilza Campos Sad”, e contou com a presença do presidente da Academia de Letras, Dr. Luiz Gonzaga Amorim, presidente da Fundação Manhuaçuense de Cultura, professora Celeste Fraga, acadêmicos e professores das escolas premiadas.
Os trabalhos foram devidamente avaliados por uma comissão de avaliação, que observaram todos os pormenores de cada paródia, como a abordagem sobre o rio Manhuaçu. Os alunos, que tiveram suas paródias vencedoras tiveram a sensibilidade, para chamar a atenção de todas as pessoas que, por descuido ou vontade lançam nas águas do rio garrafas, lixo e esqueçam que os peixes podem morrer e, o meio ambiente se sente ameaçado.
A preocupação dos alunos desperta para uma situação, que diariamente é repetida por moradores, que residem à margem do rio, por pessoas que literalmente sentem que não responsáveis em preservar o meio ambiente. Há a necessidade de uma ação conjunta, para que nosso rio ganhe nova vida, com o cuidado que cada um precisa ter. Para a professora e presidente da Fundação Manhuaçuense de Cultura, Celeste Fraga, as paródias foram muito bem escritas, retratando exatamente o que está se passando com o rio Manhuaçu. “O objetivo de sensibilização pelo grito de socorro do rio, está sendo atingido. Não podemos deixar de ouvi-lo sempre”, Pontua Celeste Fraga.
Estudantes brilharam na escrita
Em 1º lugar, com de 15 pontos foi escolhido o trabalho do aluno, Enzo Gonçalves de Oliveira, da Escola Municipal Joaquim Ubaldino de Meira (Vila Nova), 2º lugar, Miguel Magela de Souza (14,5 pontos), também da Escola Municipal Joaquim Ubaldino de Meira (Vila Nova) e 3º lugar com 14 pontos, o aluno Grilhões Quiel Pereira Oliveira (Escola do Futuro). Os vencedores receberam medalha, livro e um valor monetário. As professoras, Isabela, Lilian, Sônia, além das diretoras, Luciene e Andreia também foram homenageadas.
A sessão ordinária foi encerrada, com a participação dos acadêmicos apresentando jogral “Rio Manhuaçu, cadê? O acadêmico, Adair José escreveu o poema Lamento da Lama, que foi a apresentado pela acadêmica, Paola de Oliveira. O acadêmico, S.J. de Moraes lembrou da importância da leitura, incentivada no decorrer da programação. A atração musical ficou por conta da acadêmica, Érica Otoni. (Eduardo Satil/Fotos:Érika Otoni).
Paródia vencedora sobre o Rio Manhuaçu
Fui no Manhuaçu
Fui no Manhuaçu
Pra ver a água a brilhar/
Mas que decepção
Só sujeira a flutuar!
O rio tá murcho
E o cheiro é de horror/
Cadê a alegria?
Só tristeza e clamor!/
Ô, ô. ô, Manhuaçu
Volta a ser feliz,
Com águas cristalinas/
E um sol que faz raiz!/
As margens tão cheias/
De lixo a flutuar
Mas se a gente se unir/
Vai tudo melhorar!
Ô, ô, ô, Manhuaçu,
Vamos juntos lutar
Por um rio limpinho/
E a água a brilhar.
Aluno Enzo Gonçalves de Oliveira (5º ano-E.M. Joaquim Ubaldino de Meira).
Em 2º lugar do concurso de paródia
Fui ao Rio Manhuaçu /
Olhar os peixes, não achei/
Achei a poluição /
Que lá mesmo eu deixei/
Toda essa situação/
Precisamos resolver/
Para novamente o Rio/
ficar belo e reviver.
Ó, meu riozinho
Que era tão limpinho/
Veio o ser humano
E sujou tudinho
Sujinho , ele não fica/
E nem há de ficar
Pois a nossa geração/
Tem missão de salvar!
Aluno: Miguel Magela de Souza (5º ano Escola Municipal José Ubaldino de Meira).
Terceiro colocado da Paródia sobre o Rio Manhuaçu ”
Fui ao Rio Manhuaçu/
Pegar peixe e não achei/
Achei foi muito lixo
Que um dia eu joguei/
Aproveite, minha gente/
Que uma garrafa não é nada/
Mas se jogar muito lixo/
Água no rio não vai ter nada.
Oh, Manhuaçu
Oh, Manhuaçu
Terá tanto lixinho
Que ficará sujinho.
Sujinho não ficarei
Nem hei de ficar.
Pois tenho Manhuaçu/
Para me ajudar.
Aluno: Grimões Quiel Pereira de Oliveira (5º ano- Escola do Futuro).