Raquel Lacerda desafia a distância na Rota Imperial em Venda Nova do Imigrante
“Foram horas e horas e controle emocional o tempo todo”: É assim que define a ultramaratonista manhuaçuense, Raquel Lacerda, que participou de mais uma competição forte neste sábado, dia 8, em Venda Nova do Imigrante (ES).
O evento denominado, Ultra Imperial, trata-se de uma corrida de pedestrianismo de 104 quilômetros, nas modalidades ultramaratona solo com apoio, Survivor e Revezamento (Dupla, Quarteto, Sexteto e Octeto). O evento teve como ponto de largada a cidade de Venda Nova do Imigrante e chegada na cidade de Domingos Martins (ES). Os atletas começaram o desafio por volta de 5h da manhã, com determinação para completar a prova, que passou pela histórica Rota Imperial, também conhecida como São Pedro de Alcântara. A escolha do local da largada da prova foi a Lagoa do Alto Bananeiras, que traz beleza ao local, cercado pelas montanhas, que revela um cenário inesquecível.
Sem medo de enfrentar os desafios nos pés
A ultramaratonista, Raquel Lacerda conta que preparou bastante fisicamente e psicologicamente, para enfrentar os 104 kms Solo com apoio, a fim de auxiliar na alimentação, hidratação, suplementação e um carro com suporte necessário, para as necessidades da atleta.
Raquel Lacerda concluiu a prova com 15h30min, ou seja, saiu de Venda Nova do Imigrante às 5h da manhã e chegou à Domingos Martins por volta de 21h e 30min. “Foi uma prova muito difícil, com muitos morros, obstáculos e desafios da distância. Por sorte tive o apoio do Lourenço e Cristiano durante todo o percurso e, isso possibilitou que eu pudesse ter força e energia para chegar ao final, em menos tempo exigido para concluir a prova”, conta a ultramaratonista.
Segundo ela, outras atletas começaram e desistiram. Outras quebraram na metade do percurso e dificuldades foram surgindo. Para Raquel Lacerda, sua participação foi algo sublime e encorajador, devido à distância e o cansaço, que de pouco a pouco vai tomando conta do atleta. “Fiquei em 1º lugar numa prova forte e de pura adrenalina, onde outras atletas também estavam e foram desistindo. O troféu Rota Imperial, para mim representa superar a distância e, quando a gente tem fé no coração as coisas boas acontecem”, comemora a ultramaratonista.
Eduardo Satil